Cabo acusado de assalto a banco é expulso da PM
SÃO LUÍS - O cabo Karuzo Silva Oliveira, acusado de ser integrante de bando criminoso de assalto a banco no Maranhão e em outros estados, foi excluído esta semana da Polícia Militar pelo Conselho de Disciplina da instituição. Ele que era lotado no 3º Batalhão da Polícia Militar, em Imperatriz, foi preso nessa cidade no dia 1º de junho do ano passado sob suspeito de ter participado dos assaltos às agências bancárias em Buriticupu e Santa Luzia, ocorridos no dia 6 de abril de 2016.
O Conselho de Disciplina da Polícia Militar do Estado do Maranhão, composto pelo tenente-coronel Flávio Augusto Bayma Lago, capitão Bruno Alexandre Viana de Souza e o tenente-coronel Walber Silva de Carvalho, definiu o cabo Karuzo como culpado das acusações que lhe foram impostas pela investigação realizada pela Polícia Civil e ainda resolveu por unanimidade, excluí-lo da corporação.
Segundo o conselho, ficaram amplamente demonstradas, pelos elementos de convicção trazidos a cotejo, a materialidade dos fatos e a existência da autoria do acusado em ilícitos penal e administrativo, estabelecendo-se quanto a este, pelo rompimento de cláusulas fundamentais e estatutárias, a afronta ao decoro de classe e o pundonor do policial.
Prisão
A prisão do militar foi em cumprimento a uma ordem judicial feita por uma equipe da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), com o apoio dos militares, na cidade de Imperatriz. Ele foi levado primeiramente para 3º Batalhão da Polícia Militar e, em seguida, transferido para o presídio militar, na sede do comando geral da corporação, no Calhau.
Na residência de Karuzo, na Vila Lobão, foram apreendidos rádios HT e touca ninja, instrumentos similares aos utilizados durante as ações criminosas perpetradas na cidade de Santa Luzia.
Também foi encontrada nesse local uma garrafa pet com moedas de R$ 1,00 cunhadas com o símbolo das Olimpíadas, idênticas às apreendidas no momento da prisão do assaltante Antonimilson Santos Pereira, ocorrida no dia 12 de abril do ano passado em Imperatriz.
Prisões de militares
No dia 6 de março deste ano, o cabo da reserva renumerada, identificado como Antônio Aprígio da Silva, foi preso em Coroatá e encaminhado ao quartel da corporação militar daquela cidade acusado de porte ilegal de arma de fogo e munições de calibres diversos. Os policiais aprenderam na residência do cabo 473 munições de calibres pontos 45, 40, 380, 38, 28, 24, 22, 16 e 12, e ainda duas armas de fogo, uma pistola 635 e uma espingarda calibre 22.
No dia 28 de fevereiro, a polícia prendeu em flagrante por porte ilegal de arma de fogo o cabo da Polícia Militar David Santos Pacheco, de 30 anos, ex-candidato a vereador de São Luís na eleição de 2016. Ele estava em companhia de Joherbeth Gomes Silva, de 33 anos, Aretiano da Silva, de 22 anos, e Sidney Jorge Santana, de 28 anos, na Estrada da Mata, na Vila Sarney, em São José de Ribamar.
O grupo estavam em um veículo Kia preto de placas NIM-5582, do estado do Piauí, conduzindo duas pistolas, 78 munições de calibres 40, 380 e 12; três balaclavas, um colete balístico e um binóculo.
Fonte: Imirante
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